segunda-feira, 25 de maio de 2015

"Exercícios que o fazem tornar-se mais consciente de si próprio"!!! "Parte II"

Resultado de imagem para companheiro


Segundo, Stevens, John O.

Esta fantasia deve ser realizada numa posição confortável com os olhos fechados e a concentração centrada na experiência interna. Observando todas as sensações que provirem deste exercício! Exemplo: A respiração, as sensações físicas, e as experiências subjetivas.

'Companheiro':


Ache um lugar silencioso onde possa ficar dez ou quinze minutos sozinho. Sente-se quieto, olhe em volte e leve algum tempo para entrar em contato com o seu ambiente. Mesmo se este lugar lhe for familiar, contate com ele de fato, e veja o que mais pode descobrir nele...
Agora feche os olhos e entre realmente em contato com o que está acontecendo dentro do seu corpo; dedique algum tempo para contatar com suas sensações físicas internas, e seus sentimentos, e descubra o que está experenciando internamente.
Agora imagine que há um companheiro com você, e vá aos poucos conhecendo este companheiro  de fantasia. ...  Como é o seu companheiro? ... Que tipo de roupas, corpo e postura ele tem? ... O que o seu companheiro manifesta sobre si mesmo com sua postura e suas expressões faciais? ... Como seu companheiro se sente? ... Descubra-o ainda mais. Interrogue-o, ouça e observe as suas respostas. ... Diga ao seu companheiro como se sente em relação a ele, e descubra como ele se sente em relação a você. ... Dedique algum tempo para descobrir mais a respeito do seu companheiro e, veja o que pode aprender com ele. ... 
Agora torne-se este companheiro de fantasia. ... Sendo esta pessoa, como você é? ... Como se sente fisicamente? ... Qual é a posição do seu corpo e como você se move? ... 
Mexa de fato o seu corpo até chegar a uma posição apropriada para indicar você como sendo este companheiro. ... Como se sente nesta posição? ... Comece a se mover um pouco e entre mais na sensação de ser este companheiro. ... Que tipo de pessoa você é? ... Que tipos de coisas você faz e omo interage com os outros? ... Mova-se mais. ... Continue a ser seu companheiro e vagarosamente abra os olhos. ... Tenha ainda mais a sensação de ser esta pessoa. ...      

segunda-feira, 18 de maio de 2015

"Exercícios que o fazem tornar-se mais consciente de si próprio"!!! "Parte I"

Segundo, Stevens, John O.

Esta fantasia deve ser realizada numa posição confortável com os olhos fechados e a concentração centrada na experiência interna. Observando todas as sensações que provirem deste exercício! Exemplo: A respiração, as sensações físicas e as experiências subjetivas.

'Espelho':

Agora imagine que você está num quarto escuro. Você ainda não pode ver nada, mas há um grande espelho na sua frente. Enquanto o quarto o quarto se torna mais claro, você passa a ser capaz de ver a sua imagem no espelho. Esta imagem pode ser totalmente diferente da imagem que você usualmente vê, ou pode ser igual. Apenas olhe para a escuridão e dixe esta imagem emergir à medida que a luz aumenta. ...  Você logo será capaz de vê-la claramente...  Como é esta imagem?... O que se destaca mais nesta imagem? ...  Como é a sua postura? ...  Como se move? ...  Como é a sua expressão facial? ... Que sentimento ou atitude esta imagem exprime? ... Como se sente em relação a esta imagem? ...  
Agora converse silenciosamente com esta imagem e admita que ela pode falar com você.  ...  O que você diz a esta imagem e o que ela responde? ... Como se sente ao falar com ela? ...
Agora troque de lugar e torne-se a imagem no espelho. Sendo esta imagem, como você é? ... Como se sente? ... O que você diz a si próprio ao continuar o diálogo entre vocês? ... Comente o relacionamento entre vocês dois. ... Veja se consegue descobrir ainda mais sobre a experiência de ser esta imagem. ... Prossiga a conversa entre a imagem e você mesmo durante algum tempo, e veja o que mais pode descobrir sobre vocês dois. Troque de lugar sempre que quiser, mas prossiga o diálogo e a interação. ...
Agora torne-se você mesmo e olhe novamente para a imagem no espelho. ... Como se sente agora com relação à imagem? ... Há qualquer modificação agora, comparando-se com quando a viu pela primeira vez? ... Há algo que você queira dizer a ela antes de dizer adeus? ... Agora, lentamente, diga adeus a ela ... e volte à sua existência nesta sala. Fique quieto e absorva a experiência por algum tempo. ...    
Stevens, John O.

Tornar-se presente: experimentos e crescimento em gestalt-terapia; [tradução de Maria Julia Kovacs, George Schlesinger]. – 14. ed. – São Paulo: Summus, 1988. (Novas buscas em psicoterapia; v. 1)          

sábado, 9 de maio de 2015

"Pode-se afirmar que a vida de vigília é semelhante à vida onírica?"


Resultado de imagem para vida onirica
Para G. T. Fechner, num trecho de sua obra Elemente der Psychophysik (1889, v.2, pp. 520-1), existe a diferença essencial entre o sonhar e a vida de vigília como evidencia a citação de Freud segundo Fechner :
 “Nem o mero rebaixamento da vida mental consciente a um nível inferior ao do limiar principal”, nem o desvio da atenção das influências do mundo externo são suficientes para explicar as características da vida onírica quando contrastadas com a vida de vigília. Ele suspeita, antes, de que a cena de ação dos sonhos seja diferente da cena da vida de representações de vigília. “Se a cena de ação da atividade psicofísica fosse a mesma no sono e no estado de vigília, os sonhos só poderiam ser, segundo meu ponto de vista, um prolongamento, num grau inferior de intensidade, da vida de representações de vigília e, além disso, seriam necessariamente do mesmo material e forma. Mas os fatos são bem diferentes disso”. 

Tampouco esta contribuição de Fechner parece não se aplicar de maneira muito assertiva quando referida a ‘essa mudança na localização da atividade mental’, mas conquista um terreno fértil e sagaz quando permite pensar-se na possibilidade de aplicada a um aparelho mental constituído por várias instâncias ordenadas sequencialmente, uma após a outra.   

"Sonhos e reflexões"



Segundo Freud, (pag. 60, a interpretação dos sonhos) os sonhos são pressupostos de nossas próprias atividades mentais. Será que é certo dizer ’um sonho veio a mim’ e deixar de lado a nossa responsabilidade sobre ele? Talvez, isso ocorra, porque temos grande dificuldade em entender a sensação que nos provoca a manifestação de um sonho acabado e, a impressão que fica, é de algo estranho em nós, estranho à nossa mente. Então, sugere-se que as fontes dos sonhos podem ser encontradas nos atributos psicológicos deles, cujos conteúdos oníricos que o permeiam são os mesmos que estão presentes, em sua grande parte, nos sonhos e na vida de vigília. Emerge a questão: _ não haverá modificações nos processos da mente que produzam a impressão que examinamos aqui?