sábado, 9 de maio de 2015

"Pode-se afirmar que a vida de vigília é semelhante à vida onírica?"


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Para G. T. Fechner, num trecho de sua obra Elemente der Psychophysik (1889, v.2, pp. 520-1), existe a diferença essencial entre o sonhar e a vida de vigília como evidencia a citação de Freud segundo Fechner :
 “Nem o mero rebaixamento da vida mental consciente a um nível inferior ao do limiar principal”, nem o desvio da atenção das influências do mundo externo são suficientes para explicar as características da vida onírica quando contrastadas com a vida de vigília. Ele suspeita, antes, de que a cena de ação dos sonhos seja diferente da cena da vida de representações de vigília. “Se a cena de ação da atividade psicofísica fosse a mesma no sono e no estado de vigília, os sonhos só poderiam ser, segundo meu ponto de vista, um prolongamento, num grau inferior de intensidade, da vida de representações de vigília e, além disso, seriam necessariamente do mesmo material e forma. Mas os fatos são bem diferentes disso”. 

Tampouco esta contribuição de Fechner parece não se aplicar de maneira muito assertiva quando referida a ‘essa mudança na localização da atividade mental’, mas conquista um terreno fértil e sagaz quando permite pensar-se na possibilidade de aplicada a um aparelho mental constituído por várias instâncias ordenadas sequencialmente, uma após a outra.   

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